Doçura

Doce alma encravada no seio da pureza

A minha sorte vaga no tempo na poeira

Meu inverno aflito no destino a incerteza

Na dose o veneno navega na veia certeira

Vasto desejo no meu peito é crucificado

A beira do abismo encontra-me a ilusão

Sublime sentimento por hora sacrificado

Desejos perdidos na minha vasta solidão

Bem quista toda a vontade que até supõe

O pranto anunciado que os dias traduzem

Facilita a dor que meu peito ainda propõe

O desejo que invade e nas noites seduzem

Navegando no mar da mais suave ternura

O universo deságua todo encanto do sonhar

Serena a vontade dando vida a sua doçura

A alma nobre em sua brevidade o meu amar.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 30/07/2015
Código do texto: T5329469
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