A Quietude

Livrai-me, Minerva, dos falsos sábios
que incensam os pseudos modernismos,
mas nada entendem das obscuridades
do sentir.

Livrai-me, deusa, pois eis que só quero
o Sol de amanhã e um perene canteiro de avencas.
Deixe-me fartar da paixão sem temor
e da calidez que há nos lábios da Musa.

Que haja, deusa, apenas o rumor dos risos
e a quietude das serenidades.

Apenas esse céu de inverno,
por onde vagam insones
as estrelas e as saudades.