Corpos
Sentes o que sinto?
O ávido prazer da querença
Que o corpo inflama no fulgor do beijo
E estando os olhos fixos
Consomem-se com voraz prazer cego
E partidos pela distância imposta
Acende a chama rubro ardil do caos
Que sendo ausente corrói o pensante
E se mostra frágil ao desejo vivo
Tem seu ápice na pela ardente
E morre perfeito deitado ao colo
Samuel Boss
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