Corpos

Sentes o que sinto?

O ávido prazer da querença

Que o corpo inflama no fulgor do beijo

E estando os olhos fixos

Consomem-se com voraz prazer cego

E partidos pela distância imposta

Acende a chama rubro ardil do caos

Que sendo ausente corrói o pensante

E se mostra frágil ao desejo vivo

Tem seu ápice na pela ardente

E morre perfeito deitado ao colo

Samuel Boss

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Samuel Boss
Enviado por Samuel Boss em 19/06/2007
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