Janela Secreta

Percorrendo pensamentos

Os mais dúbios crepúsculos

Dos exalantes ósculos

Em corações remotos.

Pulsam-se amantes

Nuas palavras que comem

Em vão sentimentos que consomem

No deleite de corpos errantes.

Ungiram-se entre os profanos e os sagrados

Bêbados pela ignorância

Abriram reinos de intolerância

No mergulho dos mundanos e dos esquecidos.

Emergem-se o lado oculto e o mundo sombrio

À tona a realidade deixando o sonho

Amostra de um outro caminho

Nos olhos e na alma um calafrio.