Como era...
Estou indo na direçao da casa de tijolos amarelos
Para talvez me deparar com o fundo dos seus olhos negros
mas no fundo estou começando a adoecer,
pois pela primeira vez, não sei até que ponto posso algo fazer
E das cordas bambas de um violão tocado
Vai ao seu encontro, algo por mim arremessado
Um simples jogo de palavras que pode duas vidas mudar
Mas eu não consigo te imaginar!
e se o arrependimento batesse forte no peito
E viesse a vontade de dar um passo atrás
Batendo firme com o pé, sem a certeza do que faz
E viesse a lembrança do que foi um gostoso beijo
E é estranho te ter e não poder te tocar...
te sentir e não poder te beijar
De como era firme só apertar a mão
E sentir que está sendo tocado no coração
Mas não preciso lembrar do que fez comigo num dia
E que agora já não tenho mais a certeza se de novo faria
Leva-se muito tempo para construir uma parede
E apenas minutos para destrui-la
A marca ainda assim, de quando foi construída, estaria lá
Mas também a lembrança da pancada com o porrete
E a tinta chora sangue ao lembrar
do quão feliz um dia foi, e ainda poderia ser
Pois a lembrança do dono, só a fazia inspirar
E quem sabe muitas páginas escrever!!!!!
(you and I)