Como era...

Estou indo na direçao da casa de tijolos amarelos

Para talvez me deparar com o fundo dos seus olhos negros

mas no fundo estou começando a adoecer,

pois pela primeira vez, não sei até que ponto posso algo fazer

E das cordas bambas de um violão tocado

Vai ao seu encontro, algo por mim arremessado

Um simples jogo de palavras que pode duas vidas mudar

Mas eu não consigo te imaginar!

e se o arrependimento batesse forte no peito

E viesse a vontade de dar um passo atrás

Batendo firme com o pé, sem a certeza do que faz

E viesse a lembrança do que foi um gostoso beijo

E é estranho te ter e não poder te tocar...

te sentir e não poder te beijar

De como era firme só apertar a mão

E sentir que está sendo tocado no coração

Mas não preciso lembrar do que fez comigo num dia

E que agora já não tenho mais a certeza se de novo faria

Leva-se muito tempo para construir uma parede

E apenas minutos para destrui-la

A marca ainda assim, de quando foi construída, estaria lá

Mas também a lembrança da pancada com o porrete

E a tinta chora sangue ao lembrar

do quão feliz um dia foi, e ainda poderia ser

Pois a lembrança do dono, só a fazia inspirar

E quem sabe muitas páginas escrever!!!!!

(you and I)

Tolo poeta
Enviado por Tolo poeta em 20/06/2007
Reeditado em 01/09/2007
Código do texto: T534398