DESTINO DE POETA
Eduardo Andrade (Duda)
FS, 04/05/1982
Jornal Feira-Hoje, Pág.: 3 – Caderno 3 – Data: 01/04/1984 - BA/BR
Olhei para o céu
e não avistei estrelas...
Chorei rente
a esplendida noite
como sendo algo lindo,
sentido certo
por onde segue a beleza.
...Admirado e criticado
por ser poeta;
logo um ser apaixonado...
...Onde morrerei
não sei - morro de amor;
praxe de quem dita ternura,
sinônimo de afeto.
...Tenho meus versos
reclinados em você.
E mesmo que queira
ficar sozinho,
sei que a terei
opinando sempre
na minha maneira
de viver.