DESTINO DE POETA

Eduardo Andrade (Duda)

FS, 04/05/1982

Jornal Feira-Hoje, Pág.: 3 – Caderno 3 – Data: 01/04/1984 - BA/BR

Olhei para o céu

e não avistei estrelas...

Chorei rente

a esplendida noite

como sendo algo lindo,

sentido certo

por onde segue a beleza.

...Admirado e criticado

por ser poeta;

logo um ser apaixonado...

...Onde morrerei

não sei - morro de amor;

praxe de quem dita ternura,

sinônimo de afeto.

...Tenho meus versos

reclinados em você.

E mesmo que queira

ficar sozinho,

sei que a terei

opinando sempre

na minha maneira

de viver.

CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ANDRADE
Enviado por CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ANDRADE em 21/06/2007
Reeditado em 07/06/2012
Código do texto: T535235
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