O Seresteiro Apaixonado
Pelas noites ele passeava,
Sempre ao luar ressurgia.
Com sua viola nas mãos,
Vencendo aquela nostalgia.
Em seus suaves dedos,
A música é que dançava,
Pelas cordas do violão,
Os corações ele encantava.
No peito mais que amor,
A paixão de um poeta.
Na cabeça, um devaneio,
Uma alegria completa.
Um presente aos corações
É o que gostava de cantar.
Um belo amor sem razões,
Com versos soltos pelo ar.
Uma gíria de fantasias
Eram suas lindas canções.
Um doce mel em melodias,
Saudando por aí as paixões.
Seu caminho era o mundo,
Sua sina o embalar rumores.
Com o seu magnífico dom,
Temperava mais os amores.