Zanga 

A gente se fala e nada diz.
No silêncio, atrevo-me a tocar-te.
Olho, tento fazer-te feliz.
E ao ver-te, vontade me deu,
de te acordar aos gritos,
agarrando-te  como louco,
que me fez na busca ser tão  temido,
tornando-me nesta noite teu inimigo.
Mas agora é tarde, zanga-te, não comigo.
Lá fora já é claro e cedo na janela triste me vê.
Zanga, esperneia, mas agora contigo,
pois a noite perdeste no teu eterno e
fingido adormecer.
Acabou, o sol brilha, e o dia nos expulsa
no amanhecer.
Amor, outras noites virão,
façamos as pazes então, para esta zanga
nunca mais  acontecer.
Mário De Oliveira RSA
Enviado por Mário De Oliveira RSA em 29/08/2015
Reeditado em 29/08/2015
Código do texto: T5363173
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