Após o amor o silêncio.

O sono; leva-nos para o vazio.

À noite; o negro tudo confunde

esconde a face, fundo d'alma

não se identifica nos oculta.

A noite espera-nos ao mergulho,

mistérios infundado dos sonhos.

A noite embala, acondiciona,

neste ambiente enegrecido,

da vida nos torna esquecido.

Um abajur ali fixado apagado.

De amor enfadonho cansado,

bocejando, respirando ofegante

cheiro de sexo pairando no ar,

essência inebriante, aromatizada,

um corpo feminino ali do lado.

De repente um dedo aciona,

a luz ascende preenchendo

todos espaços, entre paredes.

ali no quarto, em lençóis brancos

atos consumados.

Um cenário esplendido a vista,

um corpo nu em completo relaxo,

peles róseas expostas a claridade,

um retrato emoldurado, vaidades,

uma jovem mulher; tenra idade.

Antonio Herrero Portilho/30/8/15

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 30/08/2015
Reeditado em 31/08/2015
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