Declaração à imaginária

Ela sorri-me tão esplendidamente;

Que fotografo para mim seu sorriso

Nas recordações do meu consciente;

Alcançando um pedaço de seu paraíso.

E começo a caminhar pelos seus jardins;

Vejo uma parte dela manar em cada flor;

Provocando, sem possibilitar a afins;

Fazerem fluir, como ela, em mim amor.

E na indomável correnteza de seu rio;

Para suas águas sentir me arrisco;

Oferecendo-a um pouco do meu brio,

navego nesse incógnito ser arisco;

Que outrora esquentou-me do frio;

E agora eterniza-se neste terno rabisco.

Thiago José
Enviado por Thiago José em 30/08/2015
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