ALABASTRO

De certa feita casamo-nos

Na Igreja do Rosário

Dos Homens Azuis.

Bodas de Estanho lá se vão

Brindar a água

Que transformamos em sede.

São duzentas as Ave-Marias em teu relicário:

Dores gloriosas!

Alegrias Luminosas!

Também aos nomes demos fome,

De poesia às pedras. Qual pássaros

Alimentamo-nos.

Um terço, um quarto...de graças

- Já seria infindo! Um beijo! Um capítulo...

Guirnalda das Mulheres Azuis!

Entrou sozinha no templo

Pois tinha a permissão do destino

Revelado por onde ela ia.

- Caminho-Meio-Fio-Trilhos eram meus braços!

Erram meus passos se afasto. Corro ao encontro,

Perdoado, casto tornando-me, vaso de alabastro.

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 18/09/2015
Código do texto: T5386288
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.