SÓ EU SEI!

Ninguém pode avaliar o que passei,

ninguém sabe quantas lágrimas derramei,

só eu senti todas as vibrações

impostas pelos desajustes do meu caminhar...

Se fosse discorrer sobre todos os percursos

que completei todos veriam abismos

profundos por onde caminhei, veriam

espectros e não vida como eu sempre desejei...

Então me ocorreu a proscrição e concluí

por alienar todos os bens que construí

quando tudo aparentemente transcorria

bem muito embora em campos minados,

mas a explosões se anteciparam...

Confesso a revolta se apoderou de mim

e tudo concorreu para que me tornasse

um selvagem em matas fechadas, que

acabei por esquecer o sentimento que

gerei em minhas entranhas...

Mas o poder do perdão de mim se apoderou

e me foi invadindo sutilmente como um

perfume, algo tão singelo que me permitiu

ver novamente o céu com suas estrelas...

Wil
Enviado por Wil em 22/09/2015
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