Contraste

Enquanto tudo ainda é silêncio

Vou escrevendo o poema,

A cidade adormecida sonha

Foi decretada a sentença... É inverno.

Rimas brincam de esconde- esconde

Como lua o Poeta brilha, perde-se na trilha,

Viaja entre nuvens, pesca estrelas,

Deseja a beleza, precisa da surpresa...

Em mistérios a branca lua desfila...

Parece querer ditar o verso,

E sopra-me o vento...

Primeiro vento perfumado,

Acaricia, passa e volta, tem orvalho.

Carrega o doce sabor... É primavera...

Marilu Fagundes

Grata ao Poeta Ilson Rogério pela interação...

Dorme a cidade sob a luz do luar

Na tela a imagem estática

Tal qual a estatua da deusa Romana

D’veras por d’veras

Esculpida em pedra fria...

E a cidade dorme sob o céu silente

Viaja então a mente

Como um barco fantasma

Num mar de lembranças

Onde, d’veras, se destaca

Em aromas nunca sentidos

Tão sonhados tão desejados

Quiçá igual à doce fragrância

Da “Dama da Noite”

Vai a madrugada vem à aurora

O sol desponta no horizonte

E a cidade desperta

Sob o céu azul celeste.

Ilson Rogério

Mafag
Enviado por Mafag em 27/09/2015
Código do texto: T5396690
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