APENAS VOU
Como te achar, se você nunca está aqui,
Como falar de sonhos, se não há sonho para sonhar,
Quando corro, fujo das lembranças,
Não as quero no caminho atrapalhando,
Pois quem vive sonhando, sofre pensando,
Vive tentando e tentando,
Sorrir pra não chorar.
Nas noites, frios abraços gelados,
Corpos pelados, de alma e sensação,
Um frio no tempo quente da decepção,
Ansiedade que aflora no tempo mais longo, daqueles que não passam.
Tempo que pára, recomeça e sempre roda a roda da vida.
Triste e tentador
Tanto que não sabemos avaliar.
Mas recomeça, e seguimos,
Para onde, nunca sabemos.
Sigo em frente, vou em frente,
Apenas vou.