RASTRO

Eu olho para traz e vejo,

O rastro que se desfaz,

Alegrias que foram jogadas,

E desejos que ninguém satisfaz.

Tantos sonhos perdidos no tempo,

Tantas palavras lançadas ao ar,

Beijos que deviam ser dados,

E não poderão ser dados jamais.

Não creio que haja mais tempo,

Para abraçar e falar de amor,

O tempo passou muito rápido,

Passou por cima do amor.

Isso tudo é muito estranho,

É como se um sonho acabasse de morrer,

Uma sensação de tristeza profunda,

Algo que nunca pensei viver.

Um rumo que muda do nada,

Desejos que nunca se saciarão,

Coisas que sempre quisemos,

E que estavam à palma da mão.

Então sobrou um caminho,

Novo, que nunca percorremos.

Andar, caminhar novamente,

Tentar esquecer o que perdemos.

JAIRO JOSÉ
Enviado por JAIRO JOSÉ em 30/09/2015
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