O Dia
O DIA
As ternuras eram todas sinceras
E luzia no olhar o querer do desejo
Enquanto o peito em chamas ardia
Meus olhos calavam ao sussurro do teu
Eu adorador do seu riso, via em face,
A brancura perene nos teus lábios brilhantes
Era ali a beleza celeste, que o mundo carece,
E que eu conheci
Sôfrego o coração não palpitava em vão
E o perfume suave que o cabelo exalava
Saciava o poeta e reinava a princesa
E a estrela solitária que olhava luzente
Suntuosa, assistia o tocar dos lábios e o parar das horas
Se assim o tempo finda também de fato nos eterniza
Samuel Boss
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