O Dia

O DIA

As ternuras eram todas sinceras

E luzia no olhar o querer do desejo

Enquanto o peito em chamas ardia

Meus olhos calavam ao sussurro do teu

Eu adorador do seu riso, via em face,

A brancura perene nos teus lábios brilhantes

Era ali a beleza celeste, que o mundo carece,

E que eu conheci

Sôfrego o coração não palpitava em vão

E o perfume suave que o cabelo exalava

Saciava o poeta e reinava a princesa

E a estrela solitária que olhava luzente

Suntuosa, assistia o tocar dos lábios e o parar das horas

Se assim o tempo finda também de fato nos eterniza

Samuel Boss

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Samuel Boss
Enviado por Samuel Boss em 25/06/2007
Código do texto: T540203