CANÇÃO DE AMOR

Essa canção sentida assim,

De forma tão verdadeira,

Por vezes, luzidia

Como a alva do amanhecer,

Por vezes, ligeira

Como um sono breve,

Não haveria de desfalecer

De forma assim tão fria,

Coberta por densa neve,

Muda como o céu cinzento,

Fugidia como a rajada de vento.

Essa canção sentida enfim,

Tão sincera e intensamente,

Haverá de meus sonhos visitar

Em longas noites maldormidas

Por muitas, e muitas, e muitas vezes,

Passe o tempo que passar:

Dias, semanas, meses...

Mas como nesta vida nada é eterno,

O que me resta agora é a esperança

E o sorriso inocente da criança

Que cantarolava outrora no colo materno.

Se o amor foi Deus quem fez,

E é dele que tudo nasce, e tudo vive,

O sonho de amar, e mais amar,

Nunca terá medida, nem idade,

Nem nada que o possa calar,

Posto que o amor é livre,

E livre será eternamente.

Quem sabe, talvez

Ainda nos encontremos em outras vidas.

Talvez, quem sabe

Ainda cantemos essa canção novamente.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 24/10/2015
Reeditado em 02/10/2017
Código do texto: T5425933
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