Silêncio por favor.

Silêncio, deixe que eu chore as minhas dores

Deixe que eu expurgue de mim os horrores

Por morar ao lado da dor e do pavor...

Aonde os gritos mudos e lamentos chegam ao meu ouvido

Quase como um tiro com seu estampido.

Silêncio tente me entender, às vezes o tudo não é nada,

Quando andamos feitos zumbis pela madrugada

Em busca de um lenitivo que nos dê esperança,

Ou até mesmo que se possa chorar feito criança,

Não tendo que mostrar no rosto um sorriso falso.

Silêncio deixe que eu chore as minhas frustrações

Em não poder estar onde eu queria estar,

Em não poder fazer o que eu gostaria de fazer.

Não é muito que quero não, queria apenas

Poder desfrutar do meu amor e da minha paixão

Em poder acordar ao teu lado, com o teu olhar meigo,

Ouvindo a melhor sinfonia que gosto de ouvir

Enrolada em teu corpo e poder dizer ao amanhecer:

Te amo!