De longe e tão perto

Sempre trago de lá...

O inverno o outono a primavera o verão...

Sempre busco lá de longe... a brisa me traz,

As inspirações não podem parar...

Os caminhos ladeados de flores...

A casa que me encantava...

Onde a gente se amava...

O perfume puro e tão silvestre...

As arvores onde as aves cantavam...

O verde que me dava tanta paz...

As montanhas azuis...

Lembranças vivas como as noites de luar,

O encanto do céu salpicado de estrelas...

O silencio que me fazia penetrar no meu intimo...

Sempre trago de lá como se tudo fosse um lago, rio,

As cascatas com suas águas cristalinas...

Sempre sinto aqui tão perene

O teu beijo, o teu desejo latente,

Pulsante que me embriagava de paixão...

Sempre trago de lá as coisas mais lindas e puras,

Para nutrir os meus pensamentos,

E enriquecer o meu coração...

Cláudio Domingos Borges