Imperativos do amor

Cala-te!

E de mim aproxima-te olhando-me nos olhos.

Contemplemo-nos mudos

até que nos vejamos nos olhos do outro.

Abraça-me!

Deixa que eu te guardo em meu aconchego.

Sintamo-nos um ao outro até que não sintamos a nós mesmos

e sejamos não um só corpo,

mas duas almas que se completam enquanto os corpos se fundem

na heterogênea homogeneidade do amor!

Cícero – 13-11-15

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 14/11/2015
Código do texto: T5448642
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