Imperativos do amor
Cala-te!
E de mim aproxima-te olhando-me nos olhos.
Contemplemo-nos mudos
até que nos vejamos nos olhos do outro.
Abraça-me!
Deixa que eu te guardo em meu aconchego.
Sintamo-nos um ao outro até que não sintamos a nós mesmos
e sejamos não um só corpo,
mas duas almas que se completam enquanto os corpos se fundem
na heterogênea homogeneidade do amor!
Cícero – 13-11-15