Afogante Nu.
Flores são trazidas de favores,
Entre o mel do seu corpo desnudo,
Ardendo minha pele suada,
Nos lados dos teus lábios carnudos.
E no inverno das paixões carentes,
Sou teu corpo, um afogante nu,
Abrindo o tecer do desespero.
Suando tua alma toda amante.
Transcrito do meu ser permanente,
Cavalgando o espaço inverso,
Advindo dos teus olhares longínquo.
Os dias pelas noites aquietantes,
Refeitos no tempo da aurora!
Cá, veem os nossos sonhos, delirados.