Afogante Nu.

Flores são trazidas de favores,

Entre o mel do seu corpo desnudo,

Ardendo minha pele suada,

Nos lados dos teus lábios carnudos.

E no inverno das paixões carentes,

Sou teu corpo, um afogante nu,

Abrindo o tecer do desespero.

Suando tua alma toda amante.

Transcrito do meu ser permanente,

Cavalgando o espaço inverso,

Advindo dos teus olhares longínquo.

Os dias pelas noites aquietantes,

Refeitos no tempo da aurora!

Cá, veem os nossos sonhos, delirados.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/11/2015
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