O preço

.

Ao Poeta Desconhecido

.

Vê-se de longe

como brilha

o alto do campanário

.

Todo o brilho

é solitário

.

A vida nos confere

seus adereços

- E com as nossas mãos,

pagamos o preço

.

Águas

e ventos se entre

laçam nos caminhos

Bifurcações –

ramais – rústicas esteiras –

rasteiras – suspensões

.

Inesperados, surpresos –

suspensos 'ais'

ilustram os cruzamentos

.

– E como desertar nos é vedado,

teremos de ficar, continuar

a cumular (grátis) de

talentos

o condado

.

.

© Myriam Jubilot de Carvalho

Depois de uma reunião, 17 de Abril de 1994

Myriam Jubilot de Carvalho
Enviado por Myriam Jubilot de Carvalho em 19/11/2015
Reeditado em 19/11/2015
Código do texto: T5453920
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