ACALANTO

Os vaga-lumes tentando encontrar suas

amadas, a lua escondendo-se entre as

nuvens como de costume, e eu procurando

A razão de estar sozinho.

Sou uma sombra que caminha

Sem destino perdido no turbilhão dos

Meus pensamentos que são fiscalizados de

Perto pelo poder do silêncio.

Sou como um pedaço de papel que

sempre esteve perdido ao sabor

de qualquer vento, sou alguém

Que procura o acalanto de minha alma.

Sou aquele que almeja uma cama

Abençoada de maravilhosos sonhos,

Uma daquelas que não permita

Que eu desperte na madrugada...

Enfim, sou um dos muitos que vivem

A sonhar acordado, que beijam faces

Que não existem que abraçam fantasmas

Por viver na exuberância do nada...

Wil
Enviado por Wil em 08/12/2015
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