À POUCA LUZ
À POUCA LUZ
Você quem inspirou o meu verso,
Que me amou sem deixar nem pensar,
Quero fazer o tempo parar no universo...
Desse amor, e todo tempo do seu lado ficar.
Aprendi com o silêncio a ouvir seus sons interiores,
Evitei falar e me fiz calar em nossas leves discussões,
Fugi de desafetos, me dediquei a nossos bons amores
Só quis ouvir o que faz algum sentido, evitando reclamações.
Resolvi sempre, eu acordo, a respeitar sua opinião,
Desprezar,minimizar alguns fatos que você provocou,
Entre quatro paredes, o som é de outra dimensão,
Dei adeus a saudade, pois a solidão não me acompanhou.
Agora estou presa a você, como musgo no cais
Navego à pouca luz em ondulação bem pequena,
Amo com a firmeza de enfrentar vendavais,
Que me levam ao desejo mais profundo na cama.
Maria Clara Aparecida Schmidt