JULIMARA
Julimara,
vou esquartejá-la, diaba!
Já defunta,
servir-lhe-ei picada,
ao molho pardo com batatas,
lá na obra,
à peãozada.
Julimara,
mulher ingrata:
serviu-se de mim
para satisfazer seus tolos caprichos.
No final do jogo,
ainda saí premiado,
com os meus cornos olímpicos.
Julimara,
safada,
ainda mato você envenenada;
ou à facadas;
ou à balas;
ou na porrada;
ou com o meu caminhão;
ou não sei com o que!
Saiba,
vagaba:
vou lhe fazer!
Julimara,
Por quê?
Perguntei ao doutor no sanatório,
à razão,
pela qual,
sou induzido à sua obsessão!
Depois de me chapar
com um cebrilin 20,
um frontal de 2
e um prozac 90,
o psiquiatra respondeu:
- “Sei não”!
Julimara,
te amo, cadela!
Cadê você, desgraça?