JULIMARA

Julimara,

vou esquartejá-la, diaba!

Já defunta,

servir-lhe-ei picada,

ao molho pardo com batatas,

lá na obra,

à peãozada.

Julimara,

mulher ingrata:

serviu-se de mim

para satisfazer seus tolos caprichos.

No final do jogo,

ainda saí premiado,

com os meus cornos olímpicos.

Julimara,

safada,

ainda mato você envenenada;

ou à facadas;

ou à balas;

ou na porrada;

ou com o meu caminhão;

ou não sei com o que!

Saiba,

vagaba:

vou lhe fazer!

Julimara,

Por quê?

Perguntei ao doutor no sanatório,

à razão,

pela qual,

sou induzido à sua obsessão!

Depois de me chapar

com um cebrilin 20,

um frontal de 2

e um prozac 90,

o psiquiatra respondeu:

- “Sei não”!

Julimara,

te amo, cadela!

Cadê você, desgraça?

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 03/07/2007
Reeditado em 03/07/2007
Código do texto: T550113