Não era a mão, a pena, o nanquim,
que floria o dorso e trazia lume à língua 
ao se derramar em favos à eira do papel ;
a buscar, arder e esquadrinhar cada poro,
até o perceber por entre as tramas dos arrepios
 
Era o amor, [ ... sempre o amor... ]
com olhos a gana e presas em punho,
que arrastava meu orgulho, de joelhos à carne viva,
por um único momento, luciferino e fugaz,
aos pés daquela boca
 
Ahhh... E a alma sabia,
que maneira obscura de se morrer !

Mesmo assim ela acendia... 



 
__________ E tu sempre sentias... Sempre.

 
 
 



 
Listening...




 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 12/01/2016
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