Carreias.

Lágrimas que vão, todas indefesas,

Deixa a solidão feita pro vento,

Sentindo tua face molhada.

Mas a lua extravasa no perdão.

D'um enlevo da noite distante,

Minha alma cede para as estrelas,

E ajunta um terço na serenidade.

Vida, no chão, e teu amor, adjunto.

Imerso destas minhas aflições,

Mulher, tu carreias perder-me, lis;

Os lampejos entre teus lábios.

Mas o meu coração te compensas.

Sob a sede dos meus sentimentos.

Pelas palavras dadas, numa boca.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/01/2016
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