Vivia a te amar...
Na pergunta que lhe foi feita,
Respondeu sem pensar,
Ainda, fazendo desfeita,
De quem vivia a te amar.
Disse sim, seu ser,
Sua boca disse; Não,
Sabia que poderia ceder,
Mas não abriu mão.
Desprezo em sua escolha,
Pagou o devido valor,
Estava escrito em uma folha,
O tamanho da sua dor.
Arrependida, para trás voltou,
Não teve mais jeito,
Ocupado encontrou,
O lugar, dentro do peito.
Onde poderia ser sua morada,
Construido com amor,
Adornado com carinho,
Para receber sua amada.
Hoje, habitado por um Novo amor,
Cheio de esperança,
Sendo do meu vaso, a linda flor,
Firmado com duas alianças.