Ilhota

Não daria um dedo por teus pensamentos,

Se bem que o Lula, com nove, faz misérias;

porém, como queria entrar em teu templo,

ouvir as tuas súplicas, por breve momento,

para que a minha curiosidade tirasse férias...

Minha carência de ti que coloca frágil assim,

Para que todos meus anseios, a ti consagre;

Se suas súplicas mostrassem anseio de mim,

Mínimo que fosse, mera curiosidade, enfim,

Presto responderia, concederia teu milagre...

Mas, esse mosaico incerto confunde as cores,

Onde deveria ser matiz ilusório, pinta verdade;

Aí só eu vejo essa confluência de dois amores,

Minha curiosidade se bronzeando em Torres,

E eu cuidando da sua alva pele, em Soledade...

Meus dedos todos, seguem grudados em mim,

Vãos; desapontes nem carecem ser apontados;

só primem pistas virtuais, esse arranjo chinfrin,

desse amor insano que é mísera ilhota de sim,

cercada de nãos, troantes, por todos os lados...