Mil em uma

Mulher astuta, me controla

sem deixar eu perceber

Me namora e se aproveita

faz o que bem quer fazer

Mulher caliente, em mim desperta

o medo e o fogo da paixão

Me ama e me abandona

brinca com meu coração

Mulher sincera, faz amor

deita no meu peito e chora

Engole o pranto, enxuga o rosto

veste a roupa e vai embora

Mulher selvagem, faz de mim

o seu prato principal

Me devora sem pudor

num desejo animal

Mulher menina, me abraça

morde o lábio e sorri

Faz manha e faz pirraça

a coisa mais linda que eu já vi

Encantadora, inocente

dominadora e sensual

Devassa, envolvente

meu bem e meu mal

Meu anjo ou meu demônio

um pesadelo ou um sonho

Impossível definir

ela é o que quiser

Ninguém pode desvendar

as mil faces da mulher

Fillip Diniz
Enviado por Fillip Diniz em 25/01/2016
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