Fracasso de um velho amarelado

Em tardes nada pretensiosas

veio mais um pulo de sábado

Onde os avisos e textos

De livros de velhos amarelos

tiveram um desfoque

onde os céticos falaram

fala sério. . .

Novamente o náufrago

foi brincar em marchas

Entre um carnaval

onde por um tempo a bateria

estaria tempo demais

demagogia amorosa duradoura

e vem ela

com uma tesoura

acredite . . .

Então depois de contar

sobre a poltrona dividida dos setenta

o caminhar noturno de filosofias

e um exílio de azulejos

o nariz torcido pra tanta depravação

a um carinho e a delicadeza de punhos

a pálpebra não reagiu a um enjoo

e nós teremos mil somas de de vinte oito.

Douglas De Carvalho
Enviado por Douglas De Carvalho em 26/01/2016
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