SAUDADE
Dois mil e treze,
final de novembro...
Ah... como eu me lembro!
Aquela escada, em caracol,
que me levava a um certo sol,
numa alcova deslumbrante.
Um sol, de brilho amante,
e, esse novembro tão distante,
não me fez esquecer esse amor.
De lá pra cá, ficaram lembranças,
pele tão alva, que chamo de sol,
e, nenhum outro arrebol,
por mais brilhante,
pode, sequer, imitar aquele instante.
Passou, mas, o que dele ficou,
nada consegue apagar.
Um exótico perfume,
que, me visita sempre,
no meu atual amor vaga-lume.