Cada passo que caminho
É um metro a mais de amor em minha vida.
Meus olhos alcançam aos céus, mesmo a nuvem mais distante,
O que dirá deste amor errante?
Para onde vou o mundo é tão azul que dói,
Beleza sem dimensão terrena,
Apenas o espaço em que piso.
Ando de mãos dadas com a invisível criatura
Que será minha por toda eternidade.
Seguiremos até que nossos corpos digam amém,
Estaremos então no topo do universo.
Não terei trabalho escrevendo letras emboladas,
Vestidas com todo carinho,
Mas poesia demora...
Tudo será tão simples
Que até o beijo
Será um gesto corriqueiro,
Mas saboroso...
Dias inteiros afinando os instrumentos
Para dançarmos a valsa eloquente
Que foi composta por virgens distraídas.
Apenas eu terei direito a visão,
O invisível, quando visto,
É belo.
Seremos para a vida
O que a vida nos oferece,
E assim viveremos
Até o dia de morrermos.
E assim saberemos que os elos que nos unem

Não estão atrelados à carne,
Salve os espíritos!


 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 17/02/2016
Reeditado em 29/05/2016
Código do texto: T5546862
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