Tua aura dissipando as sombras
Que te ocultam de meus olhos,
Espelho sem reflexo
Das vontades que me tomam o tempo.
 
Ah, amor, não me imponha regras!
A liberdade é o culto dos que amam,
Quem reclama para si a vida,
Somente amando terá essa sorte.
 
Que seja agora o momento
Em que o corpo se integra ao espírito,
E tua carne, em consentimento,
Sente o amor como o próprio destino.
 
Amor, que é morte do antes,
Que doravante se adianta às horas,
Que ocupa o peito, antes solitário,
Guardando o hoje para todo o sempre.
 
 

 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 22/02/2016
Reeditado em 29/05/2016
Código do texto: T5551915
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