DE ONDE VÊM AS FADAS

Costumo dizer que as Fadas e tudo o que define ou transporta amor, existe. Eu vivo com uma Fada, pois de outra maneira não consigo defenir, esta bondade imensa que no meu lar vive, a minha esposa.

Este poema é para ela e para todas as outras fadas, todos os outros princípes que se regem por tão nobre sentimento.

DE ONDE VÊM AS FADAS

Esses abraços,

pequenas chamas de ternura,

onde acalmo toda a bravura,

toda a loucura,

de um dia passado sem ti.

Esses carinhos

onde descanso,

onde morro de tanta vida,

por ti.

Nesses olhos,

meu Deus, esses olhos,

que fazem os meus se fecharem,

sonharem, brilharem,

num brilho que não existe.

Numa tonalidade que persiste,

nesta admiração tão grande.

De onde vieste tu

para além do ventre de tua Mãe?

Com certeza de outro além,

onde se inventam fadas,

princesas encantadas

e tudo mais que aqui não existe.

No entanto é triste,

pensar que só uma vida terei.

Chegar ao fim,

e sentir que só ao longo

de uma vida te amei.

Tanto e tão pouco,

por este querer tão louco,

de tanto te querer meu bem.

Chamas de ternura,

em abraços de louvor.

Que admiração tão grande,

que faz meus olhos se fecharem.

E sonharem,

Sonharem...meu Amor.

António Portela

António Portela
Enviado por António Portela em 24/02/2016
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