Eu sou o poema
(Os versos que se derramam no papel
E as palavras vazadas através do lápis...)
Sou as ondas no vai e vem eterno.
Sou a onda que se quebra na areia
Num ato de coragem e bravura,
Tem o inicio e o fim de sua performance, tudo junto, numa coisa só.
Às vezes eu sou a lua, radiante e solitária.
Gosto de ser aquela que brilha no escuro
E se apaixona pela paixão dos outros, sem amar ninguém.
Às vezes eu sou as notas da sua música,
Aquelas que você não gosta de tocar.
Eu gosto mesmo é de ser sua melodia
E assistir seu dedilhar.
E as curvas que teus olhos fazem nas notas mais bonitas.
Teu brilho... E teus olhos
Eu me perco neles.