JARDINEIRA

Ela vem calada,

Derruba as matas,

Prepara a terra,

Lavoura o chão,

Faz silos, carpe

Semeia sementes

E, silenciosa, se vai,

Antes da colheita

Das flores em delírio

Haverá quem entenda

Sua tão evidente falta

De apego e ambição?

Paulo Pazz
Enviado por Paulo Pazz em 25/02/2016
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