dos sonhos que trazem poesias

eu sonho durante noites seguidas,

com aqueles enormes olhos.

alimento nos sonhos,

o que não tenho coragem em vida.

entre amor e pão,

odeio escolhas.

quero tudo,

que alimente da carne à alma.

minha pele frágil.

destemida alma.

combatente aos desafios.

-eu não fujo-

me alimento das noites sonhadas.

dos frutos mordiscados.

do gozo do corpo,

feito por minhas próprias mãos.

eu flutuo;

danço;

desconserto;

meus pés tropeçam,

e levanto.

quero cair num abismo

de um olhar perdido.

cair...

cair...

cair...

cair...

num poço que não tenha mais fundo.

eu não tenho fim, amor.

minha eterna profundidade.

Victoria Mamede
Enviado por Victoria Mamede em 29/02/2016
Reeditado em 28/03/2016
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