Cântico ,lírico ,profundo

Cântico

(Daniel P. Martins)

Quando no fim da tarde, negras núvens surgirem,

eu cantarei ao ti, minha amada, cânticos de rara beleza,

doces cantos na solidão e alegres para disfarçar a tristeza

existente no meu peito ardente e daqueles que a sentirem.

Cantarei aos pássaros, flores,arvores e à ti;

Mas jamais ouvirás o tormento do canto meu,

nem o quanto em silêncio meu coração gemeu

ao ocultar minhas lágrimas com um pálido sorrir!

E assim não sofrerei com as lembranças,

dos abraços apertados e beijos que outrora

só você sabia me dar, com tanta paixão e chama

de um fogo que meu pranto agora afoga...

Oh, eu cantarei à ti, minha grande ilusão,

palavras do coração; darte-ei às estrelas e à lua

uma pequena imagem sua...

Declarando na melodia, sua afeição...

À ti cantarei meu amor, e do frio combrirei com um manto

até que o tormeto da angústia se cessar,

e a esperança de um dia te ver só vai se acabar,

quando a morte findar o meu cântico!

05/01/2002.

Daniel Martins
Enviado por Daniel Martins em 07/07/2007
Código do texto: T556080
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