SOBRE O  AMOR
(Por Sandra Fayad)
"0 amor nada dá senão de si mesmo;
e nada recebe, senão de si mesmo."
(Gibran Kalil Gibran)

Amor é como rio cristalino:
está ameaçado de extinção.
 
Amor  é como pepita de ouro:
quando existe é na forma escritural.
 
Amor é como o sol de inverno:
aquece, se nos submetermos aos seus raios.
 
Há amores  parecidos com rios poluídos.
Estes já não aplacam a sede com suas águas,
nem tem vida com alevinos a nadar.
 
Há amores oferecidos em caixas douradas,
onde nos agarramos ao brilho e à cor
como se fossem joias raras do toucador.
 
Há amores "sarados", bronzeados
que apregoam óleos injetáveis na tez,
para esconder a pálida e obesa desfaçatez.
 
Amor, por que não és como o rio virgem,
entre perfumadas árvores frutíferas,
onde pedras arredondadas e ensolaradas
brincam com os sons de suas águas,
qual violino com notas afinadas?

Seríamos mais estáveis,
mais ricos,
mais saudáveis.
Bsb, 03/03/2016

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Sandra Fayad Bsb
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 03/03/2016
Reeditado em 22/05/2016
Código do texto: T5562406
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