DE NOVO

Às vezes...

Minha rebeldia

Faz-me abandonar

No canto, a poesia!

Muitas vezes...

Até mesmo por preguiça

Para não lembrar a cama vazia

Enrolo-me nas cobertas...

E troco as letras pelo sonho

De estar de novo te encontrando!

Mas o sentimento é persistente

O poema se faz presente...

E eu pego do papel, da caneta

Enchendo-o de todas as letras...

E falo de amor, vontade...

De pele, tesão, saudade...

De tudo que sonho repartir

De tudo que quero te dar!

E então não consigo

Parar de falar em amor.

Nem mesmo de sentir

A vontade de te viver!

Santo André, 08.07.07 – 01h07m