DUO/DOIS
Tudo na vida lhe parecia ser a dois
O céu e a terra, o bem e o mal, a paz e a guerra...
Mas ele a queria só pra si
Como uma criança egoísta quer seu brinquedo favorito
Nunca experimentou essa conquista
A desesperança lhe trazia um vazio infinito
Não ter seu amor era como se o irradiante sol não o aquecesse
Como se a abençoada chuva, em seu jardim, não o florescesse
Ah! Pobre ser de paupérrimos sentimentos
Um anoitecer sombrio e violento,
Um amanhecer deslumbrante
E num entardecer fascinante, de Sol vermelho e céu cinzento
Uma brisa suave com uma doce canção nos lábios do vento.
Um encontro, um prazer diferente, um amor inocente
Um olhar sincero, um abraço de corpo inteiro, o beijo mais demorado,
Nenhuma palavra e o mais belo sorriso.
Viver, já não era mais preciso...