APENAS UMA CHANCE
Lembra de mim no esfagno,
pois o teu amor magno
tornou-me assim, pertinaz....
Que mesmo entre algemas
sem luz, escrevo poemas,
sem ter o signo da paz.
Lembra de mim sem baluarte.
Vejo tua rosto em toda parte!
Tornei-me assim, moribundo.
Sem ricto de alacridade,
cortaram o riso / eletricidade
não ha mais luz neste mundo...
Lembra de mim, se ha uma chance !
Não é o som da avalanche
que ruidosamente agita aqui !
É o barulho do meu pensamento
que cavalga sob o vento,
correndo sempre, atrás de ti !