Poesias de Hoje
Substituindo o texto 'Surtos'.
Em Segundos
Em segundos me deito
Esperando sonhar
Para descansar
Sem te esperar
Para junto de ti, Chorar
Por tanto te amar
E ao mesmo tempo,
Por tanto odiar,
Mesmo que embora o
Sentimento mais doce
Se faz ser o mais absoluto acima
De qualquer outro sentimento ou
Emoção que nada acrescenta por
Apenas fazer o contrário.
O Fogo
O fogo que me queima
Por me irradiar por tanta e
Tamanha severidade
Que mesmo sem idade
Atinge a minha felicidade
Abrilhantando a minha mais
Esmera e
Formidável honestidade,
Denegrindo assim o caráter de um
Sentimento provocada pela emoção
Devido a incidência do fogo
Provocada pela paixão.
Novo. De novo
Novo é esse sentimento
Que agora do nada começo a sentir
Mesmo sem conhecer alguém que fizesse
O meu coração se tornar uma escola de samba
[...]
Onde o novo são aquelas pessoas
Embora lá eu te encontro de novo para assim
Fazer do novo algo velho
Sem envelhecer,
Com aparecimento de rugas
Como algo novo na pele de pessoas tão
Quão experientes que vive o novo,
De novo.
Encarar
Encarar um terremoto,
Um avalanche,
Uma metonímia em nossos
Sentimentos como algo que existe
Como nós como qualquer
Outro que tem nome,
Uma garôa de sentimento
Que com gostas de lágrimas ásperas
Que faz do que eu sinto ser tão quão momentâneo
Quanto a minha vontade de viver
Nesse mundo a que não pertenço,
Na pele de quem não me acho no direito
De roubar a infância de quem não conheço
E nunca nascerá já que nessa vida recheada
Por dilemas,
Nasci em seu lugar.
Na Central
Na central vejo quem não conheço
Embora não desconheça quem o conhece,
Quem tem pena,
Quem senti dó,
Embora não vejo ninguém ser humano
Uma vez na vida através do olhar que o incrimina,
Embora não consumados são considerados crime
Como o fato de julgar quem não conheço,
Embora eu conheça alguém que o conhece
E o julga como sendo o superior a todos quem,
Por infelicidade tem que andar com o peso
Na sombra de um julgamento pelo vento
Estando na Central.
Me Arrepia
Me arrepia esse seu toque estridente
De nossos lábios que com amor
Se deixa consultar em um só ato
Da pureza da paixão tão quão
interior quanto ao nosso olhar tão temido
Por um injusto julgamento injusto
Por tanto amar,
Por tanto ter prazer
E desejar com o tamanho universal
De um amor que se soma à paixão,
Sendo de um tamanho tão quão capaz
De fazer do universo uma agulha
Numa infinitude de pureza e encanto.
Como o Vento
Como o vento de poeiras
Grossas como às gotas de água ácida
Que faz arder em mim as feridas
Causadas por golpes contra a veracidade
De um sentimento que existe
Sem a presença de sua sombra que será
A infinitude de uma ilusão
Que sem moral interrompe a paixão
Que nadando contra a força do vento,
Contra a trajetória da água,
Contra a poeira que somente em um verão
Por ano vivo sem a infinitude de seu amor
E o renascimento de uma irresistível ilusão.
Efeito Cascata
Efeito cascata seria um fim
imprescindível detonando com sonhos
E o desejo de um dia deixar de sonhar
Para, enfim, poder realizar
Sem um pingo do azar,
Sem um pingo de sua inveja
Tão quão venenosa do que o veneno
De uma cobra que pode,
Não venerar de fato,
Já que seria mais fácil sufocar
Para que como cascata parasse de sonhar,
Ou talvez viver já que o sufocamento da alma
É tão quão mortal em relação ao próprio veneno
Que destina no ar como pólvora
[...]
Como se houvesse tiro de arma de fogo,
De amor sem paixão
E de ilusão sem a escuridão.