O CHAMADO

Torto e marcado em tinta

Assim são os versos que guardo

Não há nada em que eu minta

Suporta o passado já é um fardo

A culpa escapa pelas lacunas

O excesso é o mesmo que sobra

Não de especie alguma

Noa rempos de menina verei senhora.

O pudores suavemente antes cobriam

Agora os chamados que agora ouço

Desperto para os olhos que não me viram.

Não adianta gritar de dentro do poço.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 06/04/2016
Código do texto: T5596465
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