Sublime Amor

No vasto deserto que a dor se inflama

A paixão profunda exala na pétala clara

No gesto por certo da bela flor reclama

Todo calor encarna uma esperança rara.

Incertos como o tempo a doçura profana

Traduzindo o doce sabor daqueles beijos

Suspirando seu gosto que vem e engana

A beleza maior que meus loucos desejos

Prazer que deságua sem perder a chama

No olhar que invade e me faz prisioneiro

Trazido pelo vento que sopra e derrama

Leveza me inspira no lindo sol de janeiro.

Riso que invade minha alma e declama

O verso inspira na saudade desencanta

Todo o mistério que em cascata emana

Uma paixão que o tempo ainda espanta.

Neste outono em sua primeira semana

Seu riso explode vem trazendo o calor

A pele arde na temperatura até amena

Implodindo o prazer do sublime amor.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 06/04/2016
Código do texto: T5597167
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