DIGA...


Mesmo mentido diga que o nosso foi eterno,
Não havia como terminar, mesmo mentindo...
Feito tudo para com certeza acreditar no amor.
Amantes mais sinceros, pois assim escutado,
Em uma pergunta certa noite “E ama”?

Se as paredes do quarto falassem com certeza
A sua voz mansinha jamais saberia a resposta.
Sofrer por novo amor não pensava mais.
Melhor viver na solidão para não maltratar
O coração agora independente sem dor.

Diga, sem fazer pergunta, mas com atitude.
Ouviríamos os seus clássicos como naquele
Dia com partitura em frente fazendo pulsar
O coração de mulher apaixonada, mas calada.

Hoje, a preocupação permanece já que,
Existe os acontecimentos chegando sem
Ninguém nada falar previamente o perigo.
Diga, digo com mensagens, na ansiedade,
De essa criatura sofrer quaisquer danos.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 16/04/2016
Reeditado em 16/04/2016
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