Pétalas

Pétalas

Falemos de amor,
Saudosos ou não
Enquanto rolam as águas de março, quero-me de volta,
Com riso afluente...

Não se trata da minha própria utopia
Ou simplesmente de uma tragicomédia anunciada
Busco um ombro amigo
Enquanto relembro canções eternas e paixões efêmeras

Meu conceito de pecado é um misto de ligações perigosas
E encontros marcados nas encruzilhadas

Estrela cadente corta o céu
Pedidos e juras são feitos
Amor que não morre, recomeços
Castelos de areia voando em pensamentos

Que se fecham feito ostra,
Bilhete ou espécie de arquivo morto
Num inventário de amores dispersos...

Pouco importa!

Quando a alma se acalma,
Ouvindo aquela canção sobre o certo e o errado
Recordo o nosso amor de ontem
Sob tropeços e recomeços...

Basta um beijo teu e perco todos os sentidos
Estou de volta entre quatro paredes
Encontro marcado ou não
O corpo fala

É hora de amar!