No passado medieval
Em longínqua época, medieval,
O amor sempre os protegia,
Pois tinham corações cúmplices de casal,
E defendiam-se com maestria.
Numa investida trevosa,
Em casinha humilde de camponês,
Chegava o algoz com sua espada e estranha prosa,
De roubo injusto de um freguês.
O casal assustado, sabendo do que acontecia,
Quando a cisma recaia em povo sem vez,
Assumiam alternados a culpa que não tinha
Lugar ali, atuados por pura insensatez.
E um ao outro defendiam-se,
Assumindo um e ao outro, livrando
O companheiro por amor , sacrificava-se,
E ambos, tristes, acabaram chorando...
O algoz, aborrecido, confundiu-se,
com tamanha luz que apareceu a sua frente,
e atrapalhado, meio cego, despediu-se
deixando pra lá o intendo diferente.
O casal abraçado e aos prantos,
ajoelharam-se agradecendo ao Senhor,
que ainda estavam nesta vida por encantos,
de um Deus Bom, que lhes tinham muito amor.
Em longínqua época, medieval,
O amor sempre os protegia,
Pois tinham corações cúmplices de casal,
E defendiam-se com maestria.
Numa investida trevosa,
Em casinha humilde de camponês,
Chegava o algoz com sua espada e estranha prosa,
De roubo injusto de um freguês.
O casal assustado, sabendo do que acontecia,
Quando a cisma recaia em povo sem vez,
Assumiam alternados a culpa que não tinha
Lugar ali, atuados por pura insensatez.
E um ao outro defendiam-se,
Assumindo um e ao outro, livrando
O companheiro por amor , sacrificava-se,
E ambos, tristes, acabaram chorando...
O algoz, aborrecido, confundiu-se,
com tamanha luz que apareceu a sua frente,
e atrapalhado, meio cego, despediu-se
deixando pra lá o intendo diferente.
O casal abraçado e aos prantos,
ajoelharam-se agradecendo ao Senhor,
que ainda estavam nesta vida por encantos,
de um Deus Bom, que lhes tinham muito amor.