Arrebatamento
Inunda a minha alma seu mar profundo,
E me isola da terra dos mortais comuns.
Toda palavra é vã, todo arrebatamento é pouco
Nesse desconhecimento de mim, que é você.
Te amar é entregar-se, inocente sempre,
à subversão do bom senso;
É saber que nunca, nunca, nada
Nenhuma coerência há de vir me consolar.
Conhecer o amor como desígnio invisível
Vindo do alto, da voz do espírito;
De baixo, dos gemidos do sexo;
De dentro, do silêncio da alma;
De fora, do que sempre escapa
Depois de se fazer presente.
Inunda a minha alma seu mar profundo,
E me isola da terra dos mortais comuns.
Toda palavra é vã, todo arrebatamento é pouco
Nesse desconhecimento de mim, que é você.
Te amar é entregar-se, inocente sempre,
à subversão do bom senso;
É saber que nunca, nunca, nada
Nenhuma coerência há de vir me consolar.
Conhecer o amor como desígnio invisível
Vindo do alto, da voz do espírito;
De baixo, dos gemidos do sexo;
De dentro, do silêncio da alma;
De fora, do que sempre escapa
Depois de se fazer presente.